Outros Formatos


O PAI GORIOT

LE PÈRE GORIOT

Honoré de Balzac

Tradução de Celina Portocarrero e Ilana Heineberg

R$56,90

O texto central de A comédia humana

“– Elas renegaram o pai – repetia Eugène.
– Pois é! É, seu pai, o pai, um pai – continuou a viscondessa –, um bom pai que, dizem, deu a cada uma quinhentos ou seiscentos mil francos para fazê-las felizes casando-as bem e que só guardara para si mesmo oito ou dez mil libras de renda, acreditando que suas filhas continuariam a ser suas filhas, que ele havia criado em suas casas duas existências, duas casas nas quais seria adorado, mimado. Em dois anos, seus genros o expulsaram de suas vidas como o último dos miseráveis.
Algumas lágrimas rolaram dos olhos de Eugène, recém-reanimado pelas puras e santas emoções da família, ainda sob o encanto das crenças jovens, e estava apenas em seu primeiro dia no campo de batalha da civilização parisiense.
As emoções verdadeiras são tão comunicativas que por um momento aquelas três pessoas se entreolharam em silêncio.”
Trecho do livro

Nesta que é uma das grandes pérolas do romance universal, Balzac (1799-1850) faz um arguto estudo de costumes e retrata as mais elevadas e sórdidas facetas da natureza humana.

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Informações Gerais

  • Título:

    O PAI GORIOT

  • Título Original:
    LE PÈRE GORIOT
  • Catálogo:
    Outros Formatos
  • Gênero:
    Literatura estrangeira
  • Cód.Barras:
    9786556662251
  • ISBN:
    978.65.566.6225-1
  • Formato:
    14x21
  • Páginas:
    288
  • Medidas:
    14 X 21 X 1,9 cm
  • Edição:
    fevereiro de 2022

Vida & Obra

Honoré de Balzac

A comédia humana é o título geral que dá unidade à obra máxima de Honoré de Balzac e é composta de 89 romances, novelas e histórias curtas. Este enorme painel do século XIX foi ordenado pelo autor em três partes: “Estudos de costumes”, “Estudos analíticos” e “Estudos filosóficos”. A maior das partes, “Estudos de costumes”, com 66 títulos, subdivide-se em seis séries temáticas: Cenas da vida privada, Cenas da vida provinciana, Cenas da vida parisiense, Cena...

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“– Elas renegaram o pai – repetia Eugène.
– Pois é! É, seu pai, o pai, um pai – continuou a viscondessa –, um bom pai que, dizem, deu a cada uma quinhentos ou seiscentos mil francos para fazê-las felizes casando-as bem e que só guardara para si mesmo oito ou dez mil libras de renda, acreditando que suas filhas continuariam a ser suas filhas, que ele havia criado em suas casas duas existências, duas casas nas quais seria adorado, mimado. Em dois anos, seus genros o expulsaram de suas vidas como o último dos miseráveis.
Algumas lágrimas rolaram dos olhos de Eugène, recém-reanimado pelas puras e santas emoções da família, ainda sob o encanto das crenças jovens, e estava apenas em seu primeiro dia no campo de batalha da civilização parisiense.
As emoções verdadeiras são tão comunicativas que por um momento aquelas três pessoas se entreolharam em silêncio.”
Trecho do livro

Nesta que é uma das grandes pérolas do romance universal, Balzac (1799-1850) faz um arguto estudo de costumes e retrata as mais elevadas e sórdidas facetas da natureza humana.

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