–Que há contigo, amor da minha vida? – disse ele, sentando-se junto dela, tomando-lhe a mão e beijando-a.
– Não tenho mais nada – ela respondeu –, não sofro mais! Somente queria ter o poder de Deus para colocar a teus pés todo o ouro da terra. [...] Oh! Meu Balthazar, por que não dissipas as angústias de todos nós, assim como expulsas com tua voz o pesar do meu coração? Vejo enfim que continuas o mesmo.
– De que angústias estás falando, minha querida?
– Mas estamos arruinados, meu amor!
– Arruinados? – ele repetiu. Pôs-se a sorrir, acariciou a mão da mulher mantendo-a entre as suas e disse com uma voz suave que havia muito não se fazia ouvir: – Amanhã, meu anjo, nossa fortuna será talvez sem limites. Ontem, pesquisando segredos bem mais importantes, acreditei ter descoberto o meio de cristalizar o carbono, a substância do diamante. Ó minha querida mulher!... Dentro de alguns dias me perdoarás minhas distrações.
Trecho do livro
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