O Mundo da Lua sempre foi um lugar incerto e não sabido, onde a cabeça se perdia e os pensamentos não voltavam. Isso antes da Paula Taitelbaum encontrar o caminho. Hoje o Mundo da Lua fica entre o Monte de Vênus e o Buraco Negro e depois ainda vem a Via Láctea, com o leite e os versos da Paula formando uma única estrela, mas que estrela, a Clara.
O que a Paula mostra no Mundo da Lua deixaria vermelhas as mulheres nuas das capas de revista, não por algum pudor, mas porque nenhuma conseguiria expor tanto. A Paula faz de tudo na folha em branco que, para ela, é lençol. Faz poesia generosa, explícita, oferecida, até. Poesia musical, cotidiana, colorida, trabalhada, bem cuidada, bem sacana, bem acabada em todos os sentidos, o mais nobre e o menos polido do verbo acabar. Poesia com T maiúsculo, erótica e lúbrica, ou seria melhor dizer lúdica?
Pensando bem, a cabeça continua se perdendo e os pensamentos não voltam tão cedo do Mundo da Lua.
Claudia Tajes
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