Em A barcaça da morte, Simenon debruça-se sobre um tema e uma ambientação que lhe são caros: a navegação fluvial do Norte da França, com suas eclusas e embarcações puxadas a cavalo, o povo simples regido pela luz do sol, para quem a melancolia dos canais é a perene companhia. É neste ambiente, próximo a uma comporta, que é encontrado o cadáver de Mary Lampson, a mulher de Sir Walter Lampson, um coronel inglês aposentado proprietário do iate de luxo O cruzeiro do sul – embarcação que contrasta com as outras barcaças, tripuladas por gente simples. O que teria Mary ido fazer em terra, em uma noite de chuva, com suas pérolas, jóias e sapatos de camurça, e o que teria acontecido para que fosse estrangulada? O resultado da autópsia vai obrigar o comissário Maigret a adentrar no misterioso mundo das eclusas e comportas.
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