Em cem anos Sherlock Holmes tornou-se um dos três personagens mais famosos da literatura inglesa – os outros dois são Hamlet e Robinson Crusoé – e, sem dúvida, da literatura mundial. Mais de um século depois da publicação de Um estudo em vermelho (L&PM pocket, vol. 82), o interesse e a controvérsia em torno do grande detetive continuam tão acesos quanto na época em que seu criador, Sir Arthur Conan Doyle (1859-1930), recebia dezenas de cartas diárias solicitando a presença de Holmes para solucionar mistérios, crimes e desaparecimentos. Hoje Sherlock é tão popular no mundo inteiro que a palavra é empregada até como um adjetivo, designando alguém que tem habilidade na arte de investigar.
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