O comissário Maigret volta à sua cidade natal, onde ainda se mantém de pé o velho castelo em que seu pai trabalhou como administrador e onde ele, Maigret, passou toda a infância. Vai investigar a misteriosa morte da condessa de Saint-Fiacre, proprietária do castelo. Ao analisar o crime, cometido em plena missa de Finados, Maigret precisa encarar a decadência dos outrora poderosos Saint-Fiacre e rever figuras que povoaram sua infância.
Ele é caladão, um tanto cínico e dá pouco valor a pegadas e impressões digitais. Tem porte avantajado, adora uma cerveja e é amante da boa mesa. Não hesita em torcer a justiça em favor da misericórdia. Características tão humanas transformaram o comissário Jules Maigret num dos mais famosos personagens da literatura policial do século XX. Criado pelo escritor belga Georges Simenon em 1929, o detetive idolatrado por diversas gerações está de volta às livrarias e promete cativar novos fãs com seus atualíssimos dilemas.
Mais do que um mestre do romance policial, Simenon é apontado como um dos maiores escritores de língua francesa do século passado. Tinha uma capacidade de criação espetacular: escreveu mais de 400 livros, 75 deles protagonizados pelo comissário Maigret, personagem que acabou por lhe dar reconhecimento internacional. Seus thrillers psicológicos venderam nada menos que 500 milhões de exemplares em todo o mundo e cativaram desde o mais simples dos leitores até grandes nomes da literatura.
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