Schopenhauer essencial
Tradução do alemão e apresentação de Gabriel Valladão Silva
Os sete ensaios aqui reunidos estão entre os textos mais conhecidos de Arthur Schopenhauer (1788-1860). Publicados originalmente em Parerga e paralipomena (1851) – a obra magna do filósofo alemão –, são parte de sua obra tardia, a que lhe garantiu o reconhecimento buscado durante mais de três décadas. Embora sua metafísica pouco tenha mudado ao longo dos anos, seu estilo, sim, mudou, tornando-a mais acessível.
Trata-se de uma coletânea eclética, que reflete sobre questões universais como a ideia de existência após a morte, o sentido da vida e o sofrimento a ela inerente, o suicídio e o valor da religiosidade. Admirado por Nietzsche, Kafka, Freud, Wittgenstein e tantos outros pensadores que o sucederam, Schopenhauer mostra-se aqui como um escriba mordaz, aforístico, por vezes ríspido, que pregava o próprio pensamento como “filosofia para um tempo vindouro”. Mais de um século e meio após sua publicação, estes ensaios continuam a nos provocar e inspirar.
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