Leitura obrigatória para o vestibular UVA 2015/2
Bernardo Joaquim da Silva Guimarães (1825-1884) nasceu e morreu em Ouro Preto, Minas Gerais. Estudou na Faculdade de Direito de São Paulo, onde conheceu o romancista José de Alencar e o poeta Álvares de Azevedo, de quem se tornou amigo. Foi juiz em Minas Gerais, mas foi à literatura que dedicou todas as suas energias. Seu romance A Escrava Isaura (1875) foi um dos grandes best-sellers de seu tempo (elogiado inclusive por D. Pedro II), tendo surgido num momento político sacudido pela campanha abolicionista. Escreveu também O Ermitão de Mequém (1869), O Seminarista e O Garimpeiro (ambos publicados em 1872).
A Escrava Isaura é um romance romântico com pretensões abolicionistas. Seu enredo apresenta uma seqüência de peripécias ao estilo dos folhetins da época, recheado de personagens unidimensionais (o bom é sempre bom e o mau é sempre mau). A personagem central é Isaura, uma escrava branca dotada dos melhores sentimentos, pura de coração e com uma "educação como não tiveram muitas ricas e ilustres damas". No entanto, sofre as terríveis perseguições de Leôncio, seu senhor e homem tocado pelos piores vícios.
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Opinião do Leitor
vivian martins
porto alegre/rs
Acho muito lindo esse livro. Sempre gostei de histórias assim.
08/03/2014