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APOLOGIA DE SÓCRATES - Platão

APOLOGIA DE SÓCRATES

Platão

Tradução de André Malta

O julgamento de Sócrates contado por Platão
TRADUÇÃO DO GREGO

O julgamento de Sócrates (469-399 a.C.) foi um dos fatos históricos mais importantes da Grécia Antiga e até hoje inspira escritores, artistas e filósofos. Em 399 a.C., Atenas estava se recompondo após a derrota para Esparta na Guerra do Peloponeso, tentando consolidar o ainda frágil regime democrático. O posicionamento crítico de Sócrates pareceu uma afronta aos costumes da cidade e ele foi in­cri­minado, julgado e condenado à morte por envenenamento sob as acusações de não cultuar os deuses da cidade, tentar introduzir novas divindades e corromper a juventude com suas idéias.

As acusações não intimidaram o pensador, que decidiu conduzir a própria defesa, dando origem aos textos aqui reunidos, Êutifron, Apologia de Sócrates e Críton. São obras que partem da discussão filosófica, mas assumem ramificações religiosas, políticas e éticas, mostrando por que Sócrates passou para a História como fundador da tradição filosófica ocidental.

Quem nos apresenta Sócrates é Platão (427-347 a.C.), um dos seus mais dedicados discípulos, que revela o mestre à sua maneira, retratando o cidadão que os atenienses encontravam pelas ruas – um homem íntegro e coerente, cuja missão de vida era a busca do conhecimento e de sua aplicação. Ao mesmo tempo que preserva o legado do sábio, Platão apresenta as linhas gerais do seu próprio pensamento sobre teologia, ética, teoria política, bem como sua visão sobre a vida após a morte e o dualismo corpo/alma.

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Informações Gerais

  • Título:

    APOLOGIA DE SÓCRATES

  • Catálogo:
    Coleção L&PM E-books
  • Gênero:
    Filosofia
  • eISBN:
    978.85.254.2906-3
  • Formato:
    ePub

Vida & Obra

Platão

Nasceu em Atenas por volta de 427 a.C., numa família aristocrática. Aos vinte anos, tornou-se discípulo de Sócrates (469-399 a.C.), sábio que vagava pela cidade incitando os jovens à reflexão. Depois da morte do mestre (executado por impiedade), viajou por cerca de doze anos, retornando a Atenas em 386, quando fundou sua escola, a Academia, à qual se dedicou até morrer, em 347, e onde formou, entre outros alunos, Aristóteles. Compôs mais de duas dezenas de diálogos, entre os quais se destaca...

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O julgamento de Sócrates (469-399 a.C.) foi um dos fatos históricos mais importantes da Grécia Antiga e até hoje inspira escritores, artistas e filósofos. Em 399 a.C., Atenas estava se recompondo após a derrota para Esparta na Guerra do Peloponeso, tentando consolidar o ainda frágil regime democrático. O posicionamento crítico de Sócrates pareceu uma afronta aos costumes da cidade e ele foi in­cri­minado, julgado e condenado à morte por envenenamento sob as acusações de não cultuar os deuses da cidade, tentar introduzir novas divindades e corromper a juventude com suas idéias.

As acusações não intimidaram o pensador, que decidiu conduzir a própria defesa, dando origem aos textos aqui reunidos, Êutifron, Apologia de Sócrates e Críton. São obras que partem da discussão filosófica, mas assumem ramificações religiosas, políticas e éticas, mostrando por que Sócrates passou para a História como fundador da tradição filosófica ocidental.

Quem nos apresenta Sócrates é Platão (427-347 a.C.), um dos seus mais dedicados discípulos, que revela o mestre à sua maneira, retratando o cidadão que os atenienses encontravam pelas ruas – um homem íntegro e coerente, cuja missão de vida era a busca do conhecimento e de sua aplicação. Ao mesmo tempo que preserva o legado do sábio, Platão apresenta as linhas gerais do seu próprio pensamento sobre teologia, ética, teoria política, bem como sua visão sobre a vida após a morte e o dualismo corpo/alma.

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