Coleção L&PM Pocket


Leitura obrigatória para o vestibular UEM 2015/2

(...)
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.

Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija

("Versos íntimos" – 1901)

Augusto dos Anjos (1884-1914) foi ignorado pela crítica do começo do século. Se alguma exceção se abriu, foi para reputá-lo como autor de versos estapafúrdios e aberrantes. Nas décadas seguintes acabou reconhecido como um dos mais admirados e originais poetas brasileiros. Este volume inclui Eu (1912), único livro publicado em vida, e outras poesias publicadas de maneira esparsa. Augusto dos Anjos é, certamente, o precursor da moderna poesia brasileira, poesia esta que daria seu vôo somente em 1922, na célebre Semana da Arte Moderna.

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Informações Gerais

  • Título:

    EU E OUTRAS POESIAS

  • Catálogo:
    Coleção L&PM Pocket
  • Gênero:
    Poesia
    Literatura clássica brasileira
  • Referência:
    148
  • Cód.Barras:
    9788525409751
  • ISBN:
    978.85.254.0975-1
  • Páginas:
    240
  • Edição:
    dezembro de 1998

Vida & Obra

Augusto dos Anjos

Augusto dos Anjos veio da Paraíba para o Rio de Janeiro em 1910. Com 26 anos, recém-casado, pensava conseguir na capital do Brasil um meio de subsistência compatível com a cultura e o talento que possuía. Não teve êxito e sua desilusão seria ainda maior: não encontrou nem mesmo quem lhe apreciasse o estro. Para publicar aquele que viria a ser o seu único livro, precisou valer-se do auxílio financeiro do irmão.

A crítica contemporânea o ignorou e...

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Augusto dos Anjos (1884-1914) foi ignorado pela crítica do começo do século. Se alguma exceção se abriu, foi para reputá-lo como autor de versos estapafúrdios e aberrantes. Nas décadas seguintes acabou reconhecido como um dos mais admirados e originais poetas brasileiros. Este volume inclui Eu (1912), único livro publicado em vida, e outras poesias publicadas de maneira esparsa. Augusto dos Anjos é, certamente, o precursor da moderna poesia brasileira, poesia esta que daria seu vôo somente em 1922, na célebre Semana da Arte Moderna." />